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Foto do escritorKirimure Construtora

Salvador, um dos maiores mercados imobiliários do Brasil



De acordo com o baiano Diego Villar, a Bahia é o segundo maior mercado imobiliário do Brasil e o maior do NE. Nesse contexto, Salvador se coloca como o mercado mais aquecido do Nordeste, segundo o dono da Moura Dubeux.

Além disso, se tem um setor que não enfrentou crise pela pandemia da covid-19, foi o mercado imobiliário. O principal indício é o número de escrituras de compra e venda de imóveis registrados nos cartórios da Bahia, que cresceu 33% em 2021, frente a 2020. Foram 36.277 negociados em 2021 contra 27.038 no ano anterior, de acordo com o Colégio Notarial do Brasil - Seção Bahia (CNB/BA).

A quantidade de novos empreendimentos também aumentou em 2021, em 60%, segundo a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA). Os bairros que se destacam nesse quesito são Horto Florestal, Pituba, Imbuí, Graça e Barra. Além disso, as vendas tiveram alta de 32%, no acumulado dos três primeiros trimestres do ano passado com todo o ano anterior. Ou seja, os nove primeiros meses de 2021 já tiveram mais vendas do que todo o ano de 2020. O balanço do último trimestre ainda está em confecção.

Em Salvador, houve um crescimento de mais de 100% no lançamento de imóveis novos. Para se ter uma ideia da movimentação financeira no setor basta verificar que nos três primeiros meses do ano foram vendidos 1044 imóveis em Salvador, um crescimento de 52% em relação ao mesmo período de 2021. Cerca de 70% desse total foram imóveis de habitação popular enquadrados no “Minha Casa, Minha Vida” (hoje chamado Casa Verde e Amarela), o que significa que o mercado de imóveis de 2 quartos está em ebulição. Mas chama atenção também que mais de 300 imóveis, incluindo imóveis de luxo, tenham sido vendidos na cidade em apenas 3 meses, através de financiamento com a caderneta de poupança, ou SBPE. O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-BA), afirma que isso é reflexo da pandemia, que adiou lançamentos.

“Estamos vendo uma demanda reprimida de lançamentos que estavam programados para acontecer no ano passado e que, por conta da pandemia, foram adiados para que as empresas pudessem adaptar seu aparato de trabalho, e isso levou a uma “explosão” de lançamentos nos primeiros três meses deste ano”, disse Cláudio Cunha ao Bahia Econômica e agregou:

“Tivemos um crescimento nesse momento difícil e incerto. Juros baixos, home office, migração de pessoas que estavam morando em outros estados e países e retornaram, imóveis no litoral, demanda reprimida desde a crise de 2014 ao primeiro semestre de 2019 são os principais fatores do crescimento no setor”

Crescendo nesse ritmo, o mercado imobiliário na Bahia pode voltar aos tempos áureos, como em meados da década de 20, quando vendia cerca de 10 mil unidades/ano. O jornalista e economista Armando Avena, diretor do portal Bahia Econômica, atribui o “boom” imobiliário a uma série de fatores como a taxa de juro baixa, a redução do estoque de imóveis à venda, a migração dos investidores de renda-fixa para o mercado imobiliário e até a pandemia que, com o “fique em casa” demonstrou a importância de uma residência adequada para morar.


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