Conta a lenda tupinambá que uma ave partiu de terras muito distantes e voou incansável, dias e noites sem parar, até alcançar o litoral de uma terra imensa e bela, onde pousaria. Mas, cansada do grande esforço empreendido na longa viagem, a ave não resistiu e caiu ali já morta. No choque contra o solo, suas longas e alvíssimas asas transformaram-se em praias de areias muito brancas. E o seu coração, ao bater na terra, rachou-a, abrindo uma grande e profunda fenda que logo foi tomada e irrigada pelas águas do mar. O sangue que jorrou da grande ave lendária inundou e fecundou as margens daquela imensa baía e assim nasceu Kirimurê, bela e generosa.
Kirimurê Tornou-se a baía de Todos os Santos que assim foi rebatizada em homenagem ao dia que foi descoberta pelos portugueses no dia 1º de novembro de 1501, o dia de Todos os Santos.
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